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ESTADO E ECONOMIA SOLIDÁRIA: UM RECORTE DAS RELAÇÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS NO BRASIL, A PARTIR DA EXPERIÊNCIA EM UMA COOPERATIVA POPULAR
ana elidia torres

Última modificación: 2014-11-14

Resumen


O presente trabalho busca expor as relações entre o Estado e a Economia Solidária, a partir da reflexão sobre o cotidiano de trabalhadores que atuam em uma Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Assis – COOCASSIS, além do resgate histórico econômico do país. Neste trabalho argumenta-se que, no Brasil em virtude do crescimento do desemprego, desde os anos 90 até a primeira década dos anos 2000, uma fração dos desempregados foi obrigada a desenvolver formas alternativas para obter rendas, lançando-se aos empregos informais, como por exemplo, a catação de “lixo” e materiais recicláveis. Em meio a esse cenário, a Economia Solidária ganhou fôlego assumindo em geral a forma de cooperativas e associações produtivas que reuniu parcelas significativas destes trabalhadores informais. Assim, no Brasil ocorreu uma “reinvenção da economia solidária”, que passou a ser adotada enquanto política pública durante o governo do Partido dos Trabalhadores (PT), em razão da criação em 2003 da Secretaria Nacional da Economia Solidária, que faz parte do Ministério do Trabalho e Emprego em razão da mobilização e articulação do movimento da economia solidária existente no país. Sob esta outra forma de produzir e de se relacionar com o fruto de seu trabalho, os trabalhadores cooperados adquiriram outro sentido em seu trabalho, ou seja, um trabalho cooperado e solidário. Para realização deste trabalho, utilizou-se bibliografia que aborde a relação entre Estado e Economia Solidária, e para compreensão da mudança de sentido para o trabalhador cooperado, privilegiou-se a etnografia como método para coleta de dados empíricos.


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