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Avaliação da fragilidade ambiental como mecanismo de gerenciamento de bacias hidrográficas – caso da Bacia do Corumbataí, Brasil
José Augusto de Lollo, Jean Pereira de Azevedo do Carmo

Última modificación: 2012-04-17

Resumen


As mudanças ambientais têm se intensificado no mundo em função das atividades humanas. O crescimento populacional, comum nas regiões menos desenvolvidas, gera grandes pressões nos recursos naturais, intensificando os processos de degradação ambiental. O termo fragilidade ambiental foi proposto para descrever uma combinação entre constituintes naturais do meio e atividades humanas que favorecem o desenvolvimento de processos de degradação do meio, em particular a erosão. Podem ser distinguidas duas categorias de fragilidade ambiental: a fragilidade natural, resultante da combinação de condições de relevo, rochas, solos, vegetação e clima; e a fragilidade emergente, resultante da combinação destes atributos naturais com o uso do solo decorrente das atividades humanas. O conceito foi proposto para as condições de relevo, solos e clima típicos de ambiente tropical, tendo como base as condições Brasileiras. A principal vantagem da proposta é permitir uma caracterização expedita do ambiente do ponto de vista de suas limitações quanto às atividades humanas, permitindo a avaliação preliminar de grandes áreas com custos reduzidos, uma vez que a análise pode se basear em informações anteriores (como mapas e cartas) e avaliações atualizadas de uso do solo, que podem ser obtidas com técnicas de sensoriamento remoto e sistemas de informações geográficas. No zoneamento da fragilidade ambiental da Bacia do Rio Corumbataí foram ponderados os atributos relevo, solos, e grau de proteção do solo para gerar a Carta de Fragilidade Ambiental para a bacia. O documento obtido permite identificar as áreas com maior potencial de ocorrência de processos de degradação do solo, criando as condições para a proposição de estratégias de gestão dos recursos naturais na bacia.


Citas


Cereda Junior, A. 2007. Mapeamento da fragilidade ambiental na Bacia do Monjolinho em São Carlos usando ferramentas de geoprocessamento. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, Brasil: 111 p.

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