Portal de Congresos de la UNLP, XIX Congreso Arquisur 2015: “CIUDADES VULNERABLES. Proyecto o incertidumbre”

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PATRIMÔNIO PRETERIDO: A PRIMEIRA RODOVIÁRIA DE SALVADOR
Raquel NEIMANN DA CUNHA FREIRE

Última modificación: 2015-12-13

Resumen


Este trabalho tem com objetivo resgatar a história e a memória de um especial exemplar do patrimônio moderno baiano: a primeira Estação Rodoviária de Salvador. Construída num importante momento de urbanização modernizadora e rodoviarisita (Silva, 1989), estratégica tanto para a capital quando para o Estado, levantaremos e investigaremos aqui os processos que levaram à sua depreciação, descaracterização e subutilização. Inaugurada em 1963, projeto dos arquitetos mais importantes na Bahia (Diógenes Rebouças e Assis Reis), a Estação é uma das mais importantes obras do século XX no Estado da Bahia. Contudo, sua implantação articuladora, seu arrojo volumétrico e experimentalismo técnico não foram suficientes para impedir o descaso e a degradação sofridos desde a desativação do seu uso original, sendo então objeto de sucessivas modificações que enfraqueceram sua relação com a cidade, sua monumentalidade e beleza, seu protagonismo e espacialidade. Hoje na antiga Rodoviária muito dificilmente reconhecem-se traços da sua singular beleza, muito podado o seu antigo convite à participação e à integração com a cidade. Mesmo cerceada por inúmeras espúrias, que deturpam o seu espaço e a impedem de alcançar o antigo arrebatamento e encantamento, ainda se faz possível, felizmente, o seu resgate enquanto patrimônio moderno, ímpar em historicidade e artisticidade so de desenvolvimento? É este caminho que se busca percorrer.

 

style='layout-grid-mode:line'>“idade do ouro” citadina, conforme afirma Bidou-Zachariassen (2006), em que “a cidade está agora no coração da economia mundial”, nos leva à questão: para quem se constrói a cidade?

 


Palabras clave


SALVADOR; ESTAÇÃO; RODOVIÁRIA; MODERNO; PROTENDIDO

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