Portal de Congresos de la UNLP, XIX Congreso Arquisur 2015: “CIUDADES VULNERABLES. Proyecto o incertidumbre”

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CIDADE PARA QUEM? DIREITO À CIDADE E AO PATRIMÔNIO
Raquel Neimann da Cunha Freire, Maria Emília Rodríguez Regina

Última modificación: 2015-12-14

Resumen


O presente artigo pretende discutir o modelo de urbanização que se está implantando na cidade do Recife, mais especificamente na área histórica da cidade, fazendo uma comparação analítica com as operações de desenvolvimento urbano ocorridas na França, a exemplo do Paris Rive Gauche. Em posição estratégica, banhada pela Bacia do Pina, entre a área fundacional da cidade e um bairro de classe média alta, na ilha de Antônio Vaz, está o local conhecido como Cais José Estelita, comprado em 2008 por um complexo de empresas privadas do setor imobiliário. Estas criaram então o Consórcio Novo Recife, apresentando para a área um projeto que desrespeita a escala e o gabarito existentes, sem estabelecer, explicitamente, nenhuma relação com a “preexistência ambiental” (Rogers, 1997). A falta de discussão com a população sobre o destino do Cais levou à criação do grupo Direitos Urbanos que, inspirados no Occupy Wall Sreet, promoveu uma ocupação político-cultural no Cais, em protesto contra a construção do atual modelo de desenvolvimento para a cidade. Recife, que se enquadra na “idade do ouro” citadina, conforme afirma Bidou-Zachariassen (2006), em que “a cidade está agora no coração da economia mundial”, nos leva à questão: para quem se constrói a cidade?


Palabras clave


PROJETO; URBANO; PARIS; RECIFE; OLINDA

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